A humilhante derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha, nesta terça-feira (8), pela semifinal da Copa do Mundo, frustrou parte dos planos eleitorais da presidente Dilma Rousseff. Sua ideia era transformar o evento esportivo num de seus principais ativos na campanha pela reeleição, que começou oficialmente no último domingo, dia 6. Não será exatamente assim. Pior ainda para o PT: a maneira como se deu o fracasso brasileiro, com a goleada de 7 a 1 dos alemães sobre um atônico time verde-amarelo, pode alterar drasticamente o humor do país em relação à Copa.
Após ter sido insultada por parte da torcida presente à partida de abertura da Copa, no dia 12 de junho, no Itaquerão, em São Paulo, Dilma conseguiu virar o jogo da opinião pública. Calou a oposição, que criticava os erros, os gastos e os atrasos do governo na realização do evento – essa é a avaliação do Planalto, conforme relatou a ÉPOCA um ministro de Dilma e um deputado com trânsito livre no Palácio do Planalto. Nem a contusão de Neymar, que o tirou do restante do Mundial, chegou a desanimar o governo federal. Nos últimos dias, a presidente Dilma tentou capitalizar o sucesso do torneio nas redes sociais. Chegou a postar uma foto imitando o gesto batizado pelo jogador do Barcelona de "É tóis" (formando um T com os dois braços). Também enviou uma mensagem de apoio ao lesionado: "Tenho ctz q @NeymarJr estará de volta + rápido do q se imagina p/ encher os brasileiros de alegria. #ForçaNeymar", escreveu Dilma no Twitter.
Época
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