Confira o vídeo: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/03/cientistas-criam-mecanismo-para-que-chorume-nao-contamine-ambiente.html
O aterro virou um grande laboratório para novas tecnologias, como um evaporador de chorume. Todo líquido que sai do lixo é despejado em um piscinão e depois bombeado para chuveirinhos para apressar a evaporação natural.
O aterro virou um grande laboratório para novas tecnologias, como um evaporador de chorume. Todo líquido que sai do lixo é despejado em um piscinão e depois bombeado para chuveirinhos para apressar a evaporação natural.
Cientistas da Universidade Federal de
Pernambuco descobriam uma solução simples e barata para que a água suja
produzida nos aterros sanitários - o chamado "chorume" - não
contamine meio ambiente, principalmente os rios. Chorume é um líquido escuro
que sai da decomposição do lixo.
Lixões como um em Cupira, no
agreste de Pernambuco, não deveriam existir mais. O prazo para que os
municípios acabassem com os lixões terminou no ano passado, mas metade das
cidades brasileiras ainda não tem aterros sanitários, segundo o Ministério do
Meio Ambiente.
“Os resíduos sólidos rebatem
na educação, na saúde, no modelo de economia, na produção, no Índice de
Desenvolvimento Humano. Falta ao gestor essa percepção”, fala o coordenador de
Meio Ambiente, André Felipe Menezes.
A 20 quilômetros da sujeira,
está um modelo de aterro sanitário administrado por cinco municípios.
Juntos eles gastam R$ 90 mil por mês para tratar 1.500 toneladas de lixo
produzidas por 110 mil pessoas.
A melhor alternativa para os
municípios pequenos e pobres tratarem corretamente o lixo é a formação dos
consórcios. Assim eles dividem os investimentos e somam os esforços num projeto
coletivo e o que era despesa se transforma numa fonte de renda extra para os cofres municipais.
Em Pernambuco, quem trata o
lixo do jeito certo recebe um incentivo do governo: o ICMS sócio
ambiental. “Nós recebemos em média R$ 90 mil do ICMS por mês e gastamos
em média R$ 25 mil de coleta, transporte, destinação, fala o engenheiro
ambiental da prefeitura, Cláudio Filho.
Em Agrestina,
a economia da prefeitura agora chega a 70%. O lixo é compactado por máquinas e
depois, coberto com argila. O subsolo é impermeabilizado para evitar
infiltrações.
“Outros tipos de aterros
sanitários, eles fazem o tratamento do chorume e depois eles encaminham para um
rio ou córrego, o nosso sistema vai ser um sistema fechado. Não vai ter saída
nenhuma”, explica o professor Maurícilo Motta.
O modelo foi desenvolvido
pela Universidade Federal de Pernambuco para que os pequenos municípios tenham
acesso à tecnologia e acabem de vez com os lixões.
Os pesquisadores da
Universidade Federal de Pernambuco querem aproveitar agora o gás metano que é
produzido no aterro sanitário para gerar energia elétrica.
G1
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