Este pode ser o capítulo final da novela do PDT em Pernambuco. A definição do apoio a Armando Monteiro Neto (PTB) ou Paulo Câmara (PSB) está prometida para esta segunda-feira (23) pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Porém, antes disso, a cúpula do partido foi organizada e teve os nomes enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dentro da legenda, a expectativa é de que seja mantida a entrada na coligação que já reúne PTB e PT na chapa majoritária, anunciada na última quinta-feira (19). Se essa posição for confirmada, a vice de Armando seria ocupada por uma pedetista provavelmente o deputado federal Paulo Rubem ou a vereadora do Recife Isabella de Roldão.
No entanto, como integrantes da Frente Popular estiveram no Rio de Janeiro para conversar com Carlos Lupi na noite da quinta, membros do PDT não descartam (mais uma) mudança. A troca poderia ainda, segundo pedetistas, ser influenciada pelo rompimento do PTB com o PT nacionalmente, consolidado nesse sábado (21), embora as legendas assegurem que, em Pernambuco, a chapa e a campanha continuem inalteradas. Para eles, a questão é que, assim, “a verticalização cai por terra”.
Por enquanto, é mesmo esperar o posicionamento oficial de Lupi. O ex-ministro, inclusive, está com viagem marcada para o Recife na próxima semana, para presidir a convenção estadual do PDT. O ato político será realizado no domingo (29), na sede do partido, no bairro da Boa Vista, às 11h.
Neste fim de semana, a cúpula do partido, que já funcionava em comissão provisória desfeita na quinta-feira, foi reconstruída. Permanecem os mesmos nomes, incluindo o ex-presidente estadual José Queiroz e o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa. Além deles, há 14 membros, sendo seis novos: Isabella de Roldão; o outro vereador da legenda no Recife, Rodrigo Vidal; os deputados estaduais Pedro Neto e Botafogo; e os prefeitos de Agrestina, Thiago Nunes, e de Água Preta, Armando Souto. As funções ainda não foram definidas.
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